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FIDI economiza um terço de papel após adotar conceito Paperless

Por: Medicina S/A

Com o objetivo de reduzir custos, melhorar o atendimento e impactar de forma positiva o meio ambiente, a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) aderiu, em 2019, ao conceito Paperless e, quatro anos depois, já economizou um terço nos gastos com papel.

Paperless ou sem papel, na tradução literal, é um conceito que tem por objetivo geral a redução, ao máximo, do consumo de papel e garantir as práticas empresariais de ESG voltadas para a sustentabilidade e redução nos custos. Além disso, o projeto consegue garantir mais segurança nas informações e digitalizar a saúde, integrando tecnologias e ferramentas de tecnologia para ganho de eficiência, melhorando a qualidade no atendimento e a segurança dos dados do paciente.

“A Fidi aderiu ao Paperless em 2019 incentivando o paciente, o acesso ao resultado do exame pela internet, reduzindo assim, o número de impressões. A adesão das equipes internas de FIDI nos trouxe ganhos na produção, otimizando fluxos e agilizando processos”, explica Vanessa Carvalho, superintendente de operações de FIDI.

Entre as vantagens dos benefícios que a Fundação apontou como os mais impactantes estão:

  • Impacto positivo ao meio ambiente: muitos recursos naturais são utilizados para a produção do papel, gerando grande impacto ao meio ambiente com o desmatamento. As empresas passam cada vez mais a terem responsabilidade social e ambiental para preservação do planeta;
  • Facilidade no acesso às informações: a digitalização aumenta a capacidade de acesso as informações de maneira rápida e objetiva. A segurança e a rastreabilidade também são benefícios;
  • Redução de custos: com a digitalização é possível reduzir significativamente os gastos com papel, impressoras, cartuchos de tinta e pastas para armazenamento.

De acordo com a instituição, vale destacar que exames das modalidades de tomografia computadorizada, ressonância magnética e mamografia ficam disponíveis para acesso pela internet, o que facilita e agiliza o acesso ao resultado, evita o deslocamento do paciente para retirada dos exames e contribui com meio ambiente.

A relação entre as redes sociais e a medicina: ética e LGPD

Por: Dr. Igor Santos em Medicina S/A

É fato que as redes sociais fazem cada vez mais parte do cotidiano e influenciam cada vez mais o comportamento das pessoas. O uso difundido do Instagram, Facebook, Linkedin e outras redes transformou as relações entre as pessoas e, consequentemente, entre médicos e pacientes. Foi a partir daí que surgiu a necessidade de se debater e esclarecer as ações dos profissionais médicos no ambiente digital.

Nos códigos de ética profissional, os itens que se referem à relação médico-paciente reforçam o sigilo das informações como direito do paciente e dever do profissional da saúde. Portanto, neste setor, é preciso ter muito cuidado quando o assunto é marketing digital para que a divulgação não saia do controle e nem prejudique a imagem do profissional nem do paciente. Neste caso, o grande objetivo não deve ser de apenas conseguir novos pacientes, mas gerar autoridade digital em determinados temas de saúde e colaborar para o bem-estar, sem colocar em risco a segurança dos dados. O trabalho nas redes sociais deve estar essencialmente relacionado a conteúdos relevantes que possam servir como fonte de informação para o público em geral, em caráter exclusivo de conscientização e educação da sociedade.

Os vazamentos recorrentes dos dados dos brasileiros levaram, em 2018, a criação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A lei foi implementada com o objetivo de modificar a maneira com que as empresas, de todos os setores, realizam o tratamento dos dados, desde a coleta até o seu compartilhamento. No setor da saúde não é diferente e há muitas informações sensíveis que precisam ser preservadas.

Além disso, ao realizar publicidade na área médica, os profissionais devem estar atentos às normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina, que regulam o que pode ser divulgado e, principalmente, o que não deve ser feito. É importante lembrar que algumas práticas normalmente usadas por empresas nas redes sociais não são permitidas no marketing médico. Então é preciso ficar atento e entender que lidar com informações é tão importante e delicado quanto lidar com saúde.

FIDI inicia atendimento no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG)

Por: Portal Hospitais Brasil

Com o objetivo de ampliar a entrada de pacientes na rede pública estadual de São Paulo para a realização de exames de imagem, a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) passou a atuar, desde 4 de maio, no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), em São Miguel Paulista, localizado na Zona Leste da cidade de São Paulo.

Na unidade, a gestora de serviços de diagnóstico por imagem oferece exames de raios X Digital, Ultrassom, Tomografia Computadorizada, Mamografia e Densitometria Óssea. A projeção é de que sejam realizados cerca de 3.350 exames mensais.

“Esta parceria representa mais um passo importante para amplificar o acesso à saúde e garantir que muitas pessoas da zona leste de São Paulo possam realizar exames de imagem por meio do SUS. Esta iniciativa permite detectar doenças em estágio inicial e contribuir para otimizar tratamentos e promover o bem-estar dos pacientes”, explica Vanessa Carvalho, superintendente de Operações da FIDI.

O instituto contará com aproximadamente 16 colaboradores de FIDI para atender os pacientes, como agentes administrativos, auxiliar de enfermagem, enfermeiros, técnico em radiologia e líder em radiologia. Com essa parceria, a FIDI passa a atender em 77 hospitais públicos no estado de São Paulo e Goiás.

Busca por mamografia caiu na pandemia; exame reduz mortalidade por câncer – UOL

A pandemia do coronavírus prejudicou as rotinas de diagnóstico e tratamento de diversas doenças. Com o câncer de mama não foi diferente. Um levantamento da Fidi (Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem), gestora de serviços de diagnóstico por imagem na rede pública de São Paulo e Goiás, aponta que em 2021 foram realizadas 35% menos mamografias do que em 2019. No entanto, houve uma pequena melhora em comparação a 2020, quando a diferença no número de exames foi 42% menor do que em 2019….

Leia a matéria completa em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/02/05/busca-por-mamografia-diminuiu-na-pandemia-exame-reduz-mortes-por-cancer.htm

Site: uol.com.br

SP: Em Paraisópolis ação oferece serviços de saúde gratuitos

Site: msn.com

Os moradores da comunidade terão acesso gratuito aos serviços de teleatendimento médico especializado, verificação de peso, altura e pressão e o teste de bioimpedância, que avalia a composição corporal do paciente, além de orientações sobre câncer de mama.

Leia a matéria em: https://www.msn.com/pt-br/esportes/futebol/sp-a%c3%a7%c3%a3o-em-parais%c3%b3polis-oferece-servi%c3%a7os-de-sa%c3%bade-gratuitos/ar-AAPTYLO

Outubro rosa: Estarão na rua de SP carretas de mamografias gratuitas

Site: Doutor Jairo Bouer

Desde 2018, a campanha Todos Pelo Rosa leva carretas de mamografias gratuitas às ruas de São Paulo, além de distribuir fôlderes com informações sobre prevenção da doença, autoexame, diagnóstico precoce, entre outras questões relevantes, em parceria com o Governo de São Paulo e a ONG Américas Amigas.

Leia a matéria em: https://doutorjairo.uol.com.br/leia/outubro-rosa-carretas-de-mamografias-gratuitas-estarao-nas-ruas-de-sp/

Covid-19 fez total de mamografias feitas em hospitais públicos cair 42%, aponta estudo

Por: Coluna da Monica Bergamo Folha de São Paulo

A chegada da Covid-19 no Brasil fez com que o número de mamografias realizadas em hospitais públicos caísse 42% em 2020, em relação a 2019. Os dados são de levantamento da Fidi (Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem) com 43 hospitais públicos em São Paulo e em Goiânia nos quais a entidade atua.

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Ainda segundo o estudo, houve aumento desses exames em 2021 — mas ainda não foram alcançados os patamares de 2019. A FIDI registrou crescimento de 27% nos primeiros oito meses do ano, em relação ao mesmo período em 2020.

Do diagnóstico à reabilitação, como a inteligência artificial ajuda os pacientes de AVC

Por Época Negócios

Aplicativos, robôs, algoritmos e softwares que configuram a inteligência artificial fazem análises que o ser humano não consegue

inteligência artificial está sendo cada vez mais utilizada em diagnóstico, tratamento e reabilitação de pacientes após um acidente vascular cerebral (AVC), principal causa mundial de invalidez ao afastar uma a cada seis pessoas de suas atividades.

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, estuda aplicativos para rastrear e prever complicações. Uma delas é a transformação de casos de AVC isquêmico (obstrução dos vasos sanguíneos) em hemorrágico (vazamento do sangue). A partir da coleta de dados de mais de 3 mil pacientes de diversos centros brasileiros e um americano (Columbia University), a pesquisa se tornou referência em vários países e foi premiada pela Academia Brasileira de Neurologia.

Outro estudo aborda a complicação de isquemia cerebral tardia em pacientes com hemorragia subaracnóide (condição geralmente associada a aneurismas cerebrais que se romperam). “A ideia é que esses dados (pressão, temperatura, frequência cardíaca, alterações laboratoriais e dados de doppler transcraniano) gerem um modelo que nos alerte com dias de antecedência sobre risco de complicação”, afirma o pesquisador João Brainer, coorientador do programa de Pós-Graduação em Neurologia e Neurociências da Unifesp.

A universidade pesquisa ainda, de forma inédita no mundo, a identificação da disfagia (dificuldade de engolir alimentos) a partir do reconhecimento da voz. Essas pesquisas tentam minimizar dramas como o da faturista Sandra Schulze, que teve um AVC isquêmico em setembro de 2013. Depois de uma noite de sono pesado, ela, de 52 anos, caiu assim que saiu da cama. Não conseguiu mais se mexer, com o braço esquerdo frio e paralisado.

Foram três dias na UTI, 15 de internação em um hospital em Joinville. Ela ainda faz fisioterapia, mas é grata às profissionais que a ajudaram desde o começo no hospital.A reabilitação dos pacientes, aliás, é o foco de um estudo pioneiro da Fundação Oswaldo Cruz do Ceará com realidade virtual.

Usando os óculos que criam uma realidade paralela e orientado por um profissional de saúde, o paciente simula atividades de cotidiano. Cada movimento é captado por sensores, que formam uma base de dados para avaliar e acompanhar a evolução do tratamento. Também será possível quantificar com precisão informações do espaço, velocidade dos movimentos, angulação dos membros e precisões das ações. Essa nova técnica começará a ser validada clinicamente em outubro no Hospital Geral de Fortaleza, que atende mais de 1,9 mil casos de AVC por ano.

Como funciona

Aplicativos, robôs, algoritmos e softwares que configuram a inteligência artificial fazem análises que o ser humano não consegue. Geralmente, os médicos avaliam duas a três dimensões, como o resultado de exame de um paciente ao longo do tempo.Quando as possibilidades aumentam, o cérebro humano tem dificuldade de processamento. Isso ocorre no caso de variantes genéticas e interação de medicamentos, por exemplo. Aí, a máquina ajuda como reforço ao diagnóstico.

Os sistemas são alimentados com uma “verdade fundamental” – ou um padrão básico a partir do qual as demais decisões são geradas. Se as máquinas são ensinadas que um determinado padrão exibido na imagem é um tumor cerebral, toda vez que for visualizada a mesma anormalidade o sistema irá rotular da mesma maneira.

Mas como elas fazem isso? Essa é uma das questões propostas pelo Centro de Inteligência Artificial (C4AI), parceria entre a Fapesp, a IBM e a USP. Uma das linhas de pesquisa tem relação com “o aprendizado” dos algoritmos. “Os algoritmos conseguem ver coisas que escapam de nós. Queremos saber exatamente como isso acontece”, explica José Krieger, médico, pesquisador do Incor e um dos líderes do projeto.

Outra pesquisa do C4AI estuda a modelagem de AVCs. A partir de eletroencefalogramas (EEGs) do Laboratório de Neuromodulação do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, os pesquisadores desenvolveram um sistema de classificação de AVC com técnicas de aprendizado de máquina, i, conjunto de técnicas que podem ser transformadas em algoritmos.

Marco Antonio Gutierrez, diretor de TI do Incor, revela que foi utilizada uma base de dados com 200 mil tratados de eletrocardiograma de pacientes. “Depois que os especialistas fizeram os laudos, nós desenvolvemos um algoritmo para aprender a buscar nos tratados as mesmas informações que o especialista procura.”

Casos de sucesso

Avançamos muito nos últimos cinco anos, mas ainda não são todos os hospitais que utilizam o tratamento (com ajuda da inteligência artificial)”, afirma a neurologista vascular Sheila Martins, fundadora e presidente da Rede Brasileira de AVC.O neurologista Octávio Pontes, professor da Faculdade de Medicina da USP – Ribeirão Preto e coordenador da Rede Nacional de Pesquisa em AVC, afirma que os custos são uma limitação.

“É importante a parceria com empresas com produtos em desenvolvimento para incorporar esses avanços em diagnóstico, prevenção, tratamento e reabilitação de pacientes.”Quem já utiliza os algoritmos contabiliza avanços. O Hospital Israelita Albert Einstein, que usa a tecnologia desde 2019, aponta que alguns benefícios são redução no tempo do atendimento e precisão dos cálculos das áreas de isquemia e área salvável, além da redução da necessidade de ressonâncias magnéticas, uma vez que o exame de perfusão indica as áreas do cérebro que são recuperáveis.

No Hospital de Clínicas de Porto Alegre, como relata Sheila Martins, uma das conquistas é o uso do software de perfusão, capaz de mostrar as áreas do cérebro que já morreram (cor de rosa) e aquelas que estão em sofrimento, mas que podem ser salvas (verde). “Isso é fundamental nos casos em que o paciente chega tarde ao hospital ou não é possível precisar o momento do início dos sintomas. Isso permite tratar mais pacientes”, afirma.

Nelson Fortes é coordenador da neurorradiologia diagnóstica do Hcor, um dos hospitais pioneiros no uso da tecnologia. Ele ressalta a importância de combinar inteligência humana com a artificial. “A máquina não substitui o ser humano. Ela orienta o clínico”, diz. “Nos casos de AVC, nos quais o paciente está inquieto, o movimento pode gerar um falso positivo.”

Tire suas dúvidas

O que é um AVC É quando os vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes ao cérebro se rompem ou são bloqueados por um coágulo. Essa interrupção pode ter duas razões: um entupimento (AVC isquêmico) ou um vazamento nas artérias (hemorrágico). Popularmente denominado de derrame, o AVC responde por 100 mil mortes por ano no Brasil.

É possível remediar? Procure o médico no início súbito de qualquer sintoma. Um rápido atendimento diminui o risco de sequelas. Tempo perdido é cérebro perdido. Ligue imediatamente para o número 192 (do Serviço de Atendimento Médico de Urgência, Samu) ou para o serviço de ambulância de emergência para que possam enviar o atendimento a você.

Os sintomas Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão, alteração da fala ou compreensão; alteração na visão (em um ou ambos os olhos); uma alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar normal da pessoa; dor de cabeça súbita, intensa, sem nenhuma causa aparente.

Como é o tratamento Alguns softwares diferenciam os dois tipos de AVC, além de revelar as áreas do cérebro comprometidas e qual a artéria envolvida no processo. A cada minuto perdido em um AVC agudo morrem 2 milhões de neurônios. “Graças a esses equipamentos hoje temos a oportunidade de tratamento”, diz o neurologista João Brainer, da Unifesp.

E a inteligência artificial? Ela não faz parte da maior parte da realidade hospitalar brasileira. A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo por Diagnóstico por Imagem, gestora da radiologia e diagnóstico por imagem no setor público, está presente em 76 hospitais. Desse total, apenas oito contam com a tecnologia de inteligência artificial, sete em São Paulo e outro em Goiás. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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