No cenário brasileiro e mundial, Organizações Sociais (OS) têm desempenhado um papel fundamental na execução de políticas públicas voltadas para a saúde pública. Essas organizações surgem como uma alternativa viável para aumentar a eficiência dos serviços públicos e melhorar os atendimentos.
Atuando com celeridade e metas específicas, as Organizações Sociais têm se estendido por diferentes áreas, como saúde pública, educação, assistência social e cultura, ajudando a suprir lacunas deixadas pelo Estado e a atender demandas da sociedade.
Metas ODS de desenvolvimento sustentável | ONU
NO BRASIL
No final da década de 1990, diferentes leis passaram a permitir a contratação de entidades sem fins lucrativos para gerenciar e executar serviços públicos, especialmente os voltados para a saúde pública. Desde então, essa colaboração tem gerado resultados significativos, como a melhoria na gestão de hospitais e escolas e a ampliação do acesso a serviços de saúde.
Em determinados tipos de serviço, o modelo de OS permite uma gestão mais flexível e dinâmica. Isso acontece porque Organizações Sociais, em geral, possuem uma estrutura mais leve e são capazes de se adaptar rapidamente às necessidades da população na área da saúde pública.
Em alguns casos, essas organizações conseguiram diminuir filas em hospitais públicos e contribuir para a implementação de uma série de políticas. Um exemplo prático de como uma Organização Social pode beneficiar a execução de um serviço público é o da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem, que anualmente realiza mais de 5 milhões de exames radiológicos.
Integrando recursos de Inteligência Artificial para aprimorar serviços que impactam diretamente a vida da população, a FIDI tem uma sólida atuação desde a década de 1980 na execução de exames de Mamografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e outras modalidades de diagnóstico por imagem, sempre com foco na saúde pública.
“A grande maioria das Organizações Sociais têm em seu DNA uma responsabilidade e compromisso genuíno de contribuir com a sociedade. A FIDI democratiza a qualidade do diagnóstico por imagem e garante a entrega de exames de alta qualidade, inclusive em hospitais de referência à população carente, fortalecendo a saúde pública.”
Simone Vicente | CEO da FIDI
NO MUNDO
Indo além do cenário nacional, a experiência global mostra que a participação de organizações não governamentais (ONGs) e sociais é essencial para a implementação efetiva de políticas públicas, especialmente no contexto da saúde pública, permitindo a criação de soluções inovadoras para problemas complexos.
Isso acontece porque Organizações Sociais têm capacidade de mobilizar recursos e envolver diferentes setores da sociedade, apresentando um modelo promissor para enfrentar os desafios sociais e garantir que as políticas públicas atendam às necessidades da população, com destaque para a saúde pública.
REFLEXÃO
Te convidamos a refletir sobre como a colaboração entre Estado, setor privado e organizações sociais gera estratégias potentes para a construção de uma prestação de serviços mais eficiente, especialmente no âmbito da saúde pública, e com amplo impacto social.